Vivemos em uma sociedade complexa, que se renova a cada dia e, contraditoriamente, algumas escolas continuam reproduzindo uma educação disciplinar, sem efetivas relações entre disciplinas, entre conceitos, tampouco entre as diferentes eferas da sociedade e suas problemáticas. De forma semelhante, a formação de professores também contribui para este quadro: currículos que não se renovam, disciplinas específicas com professores sem formação pedagógica, disciplinas (também específicas, em vez de ser um continuum) pedagógicas sem articulacão com a "formação dura", professores em formação que não são instigados ao diálogo e à formação constante.
Para que ensinamos Ciências e Biologia? para seres que estão acima dos problemas da humanidade? não. Ensinamos estas "disciplinas" nas escolas para que nossos jovens possam atuar crítica e fundamentadamente na sociedade, que possam fazê-la mais coerente e mais justa. Para tanto, precisamos de um ensino que esteja atento para as relações e inovações das ciências e tecnologias, que promova articulações, que considere o aluno como um ser atuante na sociedade, que considere os saberes cotidianos dos alunos para que criar significados aos conhecimentos científicos.
Se não for assim, para que ensinar Ciências?
Este comentário foi provocado pela postagem de Miriam Salles, no blog Informática Educacional e Meio Ambiente, que comenta alguns trechos do livro "Ensino de Ciências e Cidadania", de Myriam Krasilchik e Martha Marandino.
Depois disso Miram seguiu a conversa em um novo post:
Letramento Científico e Ensino de Ciências
Portugal: Aveiro, Braga e arredores
Há 2 anos
Um comentário:
Oi Adriane,
Obrigada pelo comentário e contribuição lá no meu blog! Aproveitei e continuei a conversa em um outro post!
abço
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