terça-feira, janeiro 03, 2006

Zeitgeist

"Enterre o cadáver onde a estrada se bifurca, de modo que quando ele se erger do túmulo não saberá que caminho tomar. Crave uma estaca em seu coração: ele ficará pregado ao chão no ponto de bifurcação, ele assombrará aquele lugar que leva a muitos outros lugares, aquele ponto de indecisão. Decapite o cadáver, de forma que, acéfalo, ele não se reconheça como sujeito, mas apenas como puro corpo.
O monstro nasce nessas encruzilhadas metafóricas, como a corporificação de um certo momento cultural - de uma época, de um sentimento e de um lugar"(26)

Não importa quantas vezes matemos o monstro, ele regressará; sua ameaça é a propensão a mudar...

COHEN, Jeffrey Jerome. A cultura dos monstros: sete teses. In.: SILVA, Tomaz Tadeu da (org). Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Autêntica : Belo Horizonte, 2000.

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