terça-feira, julho 12, 2005

A questão da técnica II

Refletindo sobre as discussões da disciplina Ciberfilosofia e o andamento de minhas coletas de dados da dissertação, me deparei com uma série de inquietações. Bom, estou dirigindo meu olhar para diários eletrônicos (weblogs) onde acontecem reflexões de professores sobre suas atividades docentes, tendo visto que estes meios podem favorecer a reflexão coletiva e construção de objetos cooperativos. Porém, tenho notado que estas reflexões e construções acontecem dentro das possibilidade/limitações do site, que serve de suporte e acaba “moldando” o produto ali gerado. É sempre bom lembrar que os blogs não foram criados para isto, mas os homens, em sua capacidade investigativa e criativa, provocaram uma ressignificação, às vezes mudando os servidores de blogs e indicando, em um processo coletivo e historicamente situado, limitações e possibilidades. Sendo assim: ? É a capacidade humana de ressignificar as técnicas que gera seu desenvolvimento? ? Se for assim, é as técnicas que melhoram a vida das pessoas, ou as vivências das pessoas que propulsionam o desenvolvimento das técnicas? ? Desenvolvimento das técnicas ou dos homens (?será que podemos dizer que os homens evoluem por já nascerem na sociedade com tal desenvolvimento da técnica e tecnologia? Será que podemos dizer que máquinas evoluem ao acréscimo/remodelagem de pensamento humano?)? Inquietações...

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